Eu pensei que aos vinte anos eu ia ser mais do que eu sou.
Eu achava que aos vinte anos eu ia ser madura, adulta e independente.
Eu acreditava que eu ia ter o emprego dos meus sonhos, o namorado ideal, a faculdade concluída, um apartamento e um carro.
Eu jurava que aos vinte anos eu ia ser uma mulher completa.
É, ainda não tenho vinte anos. Mas acredito que em cinco meses eu não vá conseguir tudo que descrevi acima.
Eu tenho dezenove anos, ainda me chamam por apelidos carinhosos e não por Sra. Natália ou Dona Natália. Não sou tão madura quanto pensei que seria. Nem adulta, e muito menos independente. Não tenho o emprego dos meus sonhos, nem concluí minha faculdade. Na verdade tenho um emprego que nunca estimei muito e to no primeiro período do curso que eu bati o pé dizendo que nunca faria. Mas eu tenho um emprego que paga a faculdade que eu escolhi fazer agora. O emprego que pode não ser o melhor do mundo, nem o que eu sempre sonhei fazer; mas é o emprego que me faz crescer como pessoa, como profissional. É o emprego que paga minhas farras, meus compromissos, meu futuro. A faculdade? É verdade que eu bati o pé dizendo que não faria. Mas eu precisei amadurecer pra perceber qual o curso que eu queria de verdade. E sim, foi preciso apanhar alguns anos pra amadurecer e me situar nas minhas escolhas.
O namorado ideal? Digamos que eu tenho o projeto dele. Ainda não encontrei o namorado ideal, o homem ideal. Ainda não encontrei nem alguém em potencial.
O apartamento em que moro é dos meus pais. E eu não tenho nem cem reais pra dar entrada num que eu possa chamar de meu. O carro? Não tenho o meu e ainda to com pirangagem de pagar pela habilitação definitiva.
Enfim. Eu realmente não sou nem um terço do que achei que seria.
Mas pra quê eu falei tudo isso?
Bem... Eu só resolvi expor em letras alguns pensamentos. Eu só comecei a ver que é importante planejar sua vida, mas é impossível seguir à regra um planejamento. Quando eu achava tudo isso sobre meus vinte anos, eu não tinha dezenove. E eu achava que as coisas seriam mais fáceis, que as experiências seriam outras.
Há cinco meses dos vinte, eu percebi eu sou alguém que eu não esperava ser. E eu sou muito mais do que eu esperava ser. Não adiantou pensar de maneira fantasiosa sobre uma determinada fase da minha vida. Nem vai adiantar pensar de maneira fantasiosa sobre os trinta. É claro. Eu queria aos trinta anos ter o emprego dos meus sonhos, um apartamento, um carro, um marido ideal, uma filha. Mas a única coisa que eu posso fazer é me focar no agora. Fazer meu agora. Em dez anos muita coisa pode acontecer, realmente eu não sei o que me espera. O que eu sei é que, independente das conseqüências dos meus atos, eu vou ser sempre essa menina que atende por apelidos carinhosos. E eu vou ter orgulho, sempre, de atender ao chamado com o mesmo sorriso e brilho nos olhos
Eu achava que aos vinte anos eu ia ser madura, adulta e independente.
Eu acreditava que eu ia ter o emprego dos meus sonhos, o namorado ideal, a faculdade concluída, um apartamento e um carro.
Eu jurava que aos vinte anos eu ia ser uma mulher completa.
É, ainda não tenho vinte anos. Mas acredito que em cinco meses eu não vá conseguir tudo que descrevi acima.
Eu tenho dezenove anos, ainda me chamam por apelidos carinhosos e não por Sra. Natália ou Dona Natália. Não sou tão madura quanto pensei que seria. Nem adulta, e muito menos independente. Não tenho o emprego dos meus sonhos, nem concluí minha faculdade. Na verdade tenho um emprego que nunca estimei muito e to no primeiro período do curso que eu bati o pé dizendo que nunca faria. Mas eu tenho um emprego que paga a faculdade que eu escolhi fazer agora. O emprego que pode não ser o melhor do mundo, nem o que eu sempre sonhei fazer; mas é o emprego que me faz crescer como pessoa, como profissional. É o emprego que paga minhas farras, meus compromissos, meu futuro. A faculdade? É verdade que eu bati o pé dizendo que não faria. Mas eu precisei amadurecer pra perceber qual o curso que eu queria de verdade. E sim, foi preciso apanhar alguns anos pra amadurecer e me situar nas minhas escolhas.
O namorado ideal? Digamos que eu tenho o projeto dele. Ainda não encontrei o namorado ideal, o homem ideal. Ainda não encontrei nem alguém em potencial.
O apartamento em que moro é dos meus pais. E eu não tenho nem cem reais pra dar entrada num que eu possa chamar de meu. O carro? Não tenho o meu e ainda to com pirangagem de pagar pela habilitação definitiva.
Enfim. Eu realmente não sou nem um terço do que achei que seria.
Mas pra quê eu falei tudo isso?
Bem... Eu só resolvi expor em letras alguns pensamentos. Eu só comecei a ver que é importante planejar sua vida, mas é impossível seguir à regra um planejamento. Quando eu achava tudo isso sobre meus vinte anos, eu não tinha dezenove. E eu achava que as coisas seriam mais fáceis, que as experiências seriam outras.
Há cinco meses dos vinte, eu percebi eu sou alguém que eu não esperava ser. E eu sou muito mais do que eu esperava ser. Não adiantou pensar de maneira fantasiosa sobre uma determinada fase da minha vida. Nem vai adiantar pensar de maneira fantasiosa sobre os trinta. É claro. Eu queria aos trinta anos ter o emprego dos meus sonhos, um apartamento, um carro, um marido ideal, uma filha. Mas a única coisa que eu posso fazer é me focar no agora. Fazer meu agora. Em dez anos muita coisa pode acontecer, realmente eu não sei o que me espera. O que eu sei é que, independente das conseqüências dos meus atos, eu vou ser sempre essa menina que atende por apelidos carinhosos. E eu vou ter orgulho, sempre, de atender ao chamado com o mesmo sorriso e brilho nos olhos
A gente devia pensar menos e viver mais...mas essa teoria não funciona na prática...eu sei! rs
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