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domingo, 31 de maio de 2009

Mãe.


Mãe.
Que ser tão especial é esse que nos cria.
Não são poucas as homenagens, os textos, os poemas e as poesias.
Eu, na verdade, não sou muito boa de escrever sobre mãe, pai, avó, irmão. Meu negócio mesmo é escrever quando estou triste ou pensativa sobre o amor... O amor que machuca, que faz sofrer, que entristece. Acho que nunca escrevi sobre o amor verdadeiro. O amor que constrói, que emana, que cuida.
Mas nesses últimos dias eu fiquei doente. E eu percebi que quem estava do meu lado, de verdade, preocupada e lutando com garras e dentes por mim, enfrentando qualquer problema que surgisse, foi ela. Ela que me gerou.
Minha mãe. Que precisou crescer muito antes do que devia. Precisou amadurecer pra se tornar mãe com a minha idade. E precisou abdicar de alguns projetos e sonhos pra cuidar de mim e me educar até eu me transformar quem eu sou.
E aí, com essa doença, eu vi que mesmo já estando crescida e dona de mim mesma. Algumas vezes até me achando dona do meu próprio nariz só pelo fato de ele estar na minha cara. Eu percebi que mesmo assim, eu continuo precisando muito dela. E eu vou sempre precisar. Porque foi ela que cuidou de mim quando minha febre não cedia madrugada adentro. Foi ela que não dormiu. E que até tentou dormir numa cadeira de hospital. Sim, foi ela que cuidou de mim.
E nesses últimos dias eu percebi que é a ela que eu devo, sempre, devotar todo o amor que eu tenho no meu peito. E, mesmo que algumas vezes, ou quase sempre, eu não demonstre isso. E eu tenha meu jeitão tão seguro de mim. Tão maduro e independente. Eu só tenho a agradecer pela mãe que eu tenho. Pelos pais que eu tenho. Pela família que eu tenho.

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