Agora, revendo todas as minhas atitudes desde o primário eu pude perceber que sou extremamente sentimental.
Sim, eu procuro um amor desses de filme água-com-açúcar; desses que acontecem a todo momento, em todos os lugares, menos com você. Sim, eu procuro um amor desses melados, cheio de carinhos e apelidos bregas. Um rapaz de família, com algumas marras e poucas manias, que repare no meu jeito de sorrir e na cor dos meus olhos. Melhor que não apenas repare, mas que fale disso. Um alguém que saiba muito de mim e ainda assim me ame. Alguém que note meu estado de humor e meus desejos assim que pousar seus olhos nos meus. Alguém que ao me abraçar esqueça o resto do mundo e me carregue junto.
Vamos, fale o que quiser; ria de mim, essa boba que vos fala. Mas eu tenho sonhos, milhares deles. E tenho medo de nunca poder compartilhar minha vida com alguém. Fazer planos, criar filhos, me orgulhar do passado. Qual a graça de viver só, pra sempre? O que impulsiona a vida é a busca da felicidade que a gente encontra no outro. Pois existem dois tipos de felicidades: um que fica escondidinho dentro da gente e um que a gente busca escondidinho dentro da pessoa certa. É preciso dar e receber amor. Amor de parceiro, amor de homem e mulher. Esse amor é essencial. E eu? Eu sou mais uma romântica-lunática daquelas que dormem com esperança no peito após um final feliz.
[16.11.08]
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