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sexta-feira, 23 de julho de 2010

Quando se ama.


Como era simples escrever sobre aquelas paixões platônicas da adolescência. No começo das relações "amorosas" a gente se envolve tanto e tão pouco. A vida é latente, intensa e as coisas acontecem em frações de segundos. Começam e terminam em intervalo de dias. Acontece de tudo, a gente pensa que ama. Só ilusão. Sinto dizer que isso acaba, passa rápido com os anos, há quem nem note passar.
Isso tudo passa e vem uma coisa bem complicada. O amor! O amor maduro, construído, vivido. O amor amado. O amor cúmplice, o ciúme, a estabilidade.
O que dizer de um sentimento tão novo e tão antigo? O que dizer de um mundo tão lindo?
Nesta fase não me pergunto mais se estaremos juntos amanhã, eu confio que estaremos juntos nos próximos dez anos e mais vinte, mais trinta e pra sempre. O ciúme não é por medo de me sentir mais feia ou de ser trocada, o ciúme é por medo de perder o sentido e o prumo da minha vida. É por medo de me tornar descrente do mundo e de tudo. A felicidade vem por ser amada e sobretudo por poder amar.
Esse é o grande medo do amor. É que quando a gente ama, quando a gente ama de verdade, não fazemos planos, traçamos metas, desenhamos nosso destino com um só objetivo; o de construir nosso futuro. E uma pedrinha encaixada no lugar errado pode fazer tudo ruir.
É um risco que se corre. mas vale à pena, quando a gente ama.

Um comentário:

  1. Hanram. Exatamente. O único medo, egoísta, confesso, que teremos sempre será o de se tornar incapaz. Descrer no amor pode ser o fim, literal. A juventude nos manterá em pé. Sempre. Não haverá nada mais jovem que o 'novo amor'...

    Abração.

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