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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Coração birrento.


Esse final de semana eu saí, fui curtir com as amigas, desopilar, dançar, sorrir.
Eu vi, vi pessoas se beijando. Vi pessoas se agarrando. Vi pessoas seduzindo, e sendo seduzidas.
Vi falsos sorrisos, beijos de mentira.
Meu Deus, como é tudo tão superficial. Como é que tudo isso me bastava?
Chega um certo momento da vida em que precisamos amar.
E quando o coração chega ao ponto de implorar por amor não adiantam os paleativos.
Não adianta sair e numa noite beijar sete gatos distintos.
Não adianta receber o telefonema daquele cara muito lindo que não quer nada muito além de te levar pra cama.
Não adianta receber carinho de amigo, nem dançar agarradinho com um desconhecido.
Quando um coração pede amor, meu amigo. Ele quer amar, quer amar de verdade.
E se você não dá o que ele quer...
Ah, o coração é menino chorão.
É criança birrenta que grita, faz escândalo e se atira no chão.
Faz isso tudo só pra chamar atenção.
Mas a grande diferença é que pra criança birrenta sempre há solução.
Pode ser um carrinho, uma boneca, um videogame, um patinete.
Já com o coração, a coisa é bem diferente.
Porque o presente que esse mimado cheio de gostos quer, não vem de você, vem de um outro que às vezes você nem sequer chegou a conhecer.
E a única alternativa é esperar o dono do presente chegar.
Enquanto ele não chega, nem se preocupe.
O coração não vai te deixar em paz. Ele vai gritar, chorar, bater pra caramba dentro do teu peito.
Implorando por algo que você nem sabe se existe.

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