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terça-feira, 15 de março de 2011

Ele me ganhou.

Eu tenho certeza que as dúvidas passam, a gente se acalma e tudo volta pro seu devido lugar...
Era tarde quando seu telefone tocou... Olhou o display do celular piscando, o nome dele ia e vinha na tela colorida. Se ela não tivesse acostumada a viver um sonho mesmo acordada, acharia que aquilo era sua cabeça pregando uma peça. Mas não era. Era como as coisas deviam ser. Ele ligava, ela atendia. As vozes embargadas de sono, a saudade constante, o desejo, o amor enorme que só crescia.
A vida tem dessas coisas, ensina o conceito de tudo no tempo devido. O que é amor? Eu não sabia. Hoje tenho um conceito bem definido pra essa palavrinha tão curta. Amor se resume ao nome dele, ou melhor, a ele. Ele me ganhou. Se eu fosse um bingo, a cartela dele era a premiada. Se eu fosse um sorteio, era o nome dele que estaria no papelzinho tirado do saco. Se eu fosse um bamborim, ele com certeza seria o garoto mais alto.
E desde então eu virei propriedade e propriedade tem dono. E por mais que eu achasse isso totalmente horroso de se dizer, foi isso mesmo que aconteceu. Eu sou dele, fazer o quê?! Eu amo ser dele. Eu quero ser dele pra sempre. Eu sou bem cuidada, sou amada, recebo toda a atenção do mundo. Por que eu ia querer deixar de ser dele?
No telefone o motivo era a saudade. Dois dias longe doíam muito, mas iam passar... O amor só cresce, já dizia ela. O futuro próximo já não assusta mais. O pra sempre é objetivo. Não existe mais medo do dia-a-dia, da rotina, da vida a dois. Só existe uma meta a ser alcançada.